Resenha: Running Barefoot - Amy Harmon

Running Barefoot  - Amy Harmon


Sinopse: Quando Josie Jensen, uma desajeitada prodígio musical de 13 anos de idade cai de cabeça no novo garoto Samuel Yazzie, um rapaz de 18 anos de idade, Navajo e cheio de raiva e confusão, uma improvável amizade floresce. Josie ensina Samuel sobre palavras, música e amizade, e ao longo do caminho encontra sua alma gêmea. Após a formatura, porem, Samuel abandona a sonolenta cidade pequena, em busca de um futuro e de uma vida, deixando sua jovem mentora para trás. Muitos anos se passam antes de Samuel voltar a encontrar sua velha amiga, que agora necessita das mesmas coisas que ofereceu a ele anos antes. Seus papéis são invertidos, e Samuel ensina a Josie sobre a vida, o amor e sobre deixar ir. Profundamente romântica e comovente, Running Barefoot é a história de uma menina de cidade pequena e de um menino nativo americano, sobre os laços que nos unem aos nossos lares e famílias, e sobre o amor, que nos dá asas.


Josie é uma menina de treze anos, que teve de amadurecer muito rápido, após a morte de sua mãe Josie desde nova passa a cuidar do pai e dos seus irmãos. Ela aprende todos os deveres de casa, e com isto a maturidade precoce vem como consequência. E numas destas “consequências” ela descobre seu talento para a música especialmente para tocar piano. Com uma sensibilidade enorme e sempre disposta a ajudar os outros. Seu caminho cruza com o de Samuel. Samuel é Navajo (povo indígena) porém somente por parte da mãe, já que seu pai não era indígena que no caso é chamado de homem branco. Com duas descendências Samuel se vê em um conflito, ele não se sente parte do seu povo indígena e não se sente parte do povo do homem branco. No entanto ele sente que tem que seguir a profissão que o pai tinha e para isto ele precisa se formar. Ai surge a amizade de Josie e Samuel, mas a ligação dos dois é muito forte e eles acabam se apaixonando, mas nada acontece entre eles neste período os dois tem noção do sentimento mas a idade deles deixa impossível o relacionamento. Já que Samuel tem dezoito anos e Josie treze. E o fato de que quando Samuel se formar ele terá de ir embora da cidade. E é isto que realmente acontece. É claro que muitas coisas acontece na história. Josie faz de tudo para ajudar Samuel a resolver seus conflitos e claro que ela acaba conseguindo ajudá-lo. 


“Seu beijo demorou-se lá, enquanto meus olhos permaneceram fechados e um suspiro saiu pela porta. E lá ficamos por alguns segundos de tempo. E então ele afastou-se de mim. Ele segurava meus presentes em seus braços e meu coração na mão”.

Os anos passam Josie já está com vinte e três anos e eles se reencontram de novo, porém Samuel volta bem resolvido consigo mesmo, no entanto Josie não é mais a mesma. Não vou contar os detalhes claro, mas Josie sofreu muitas perdas, a vontade de ajudar os outros e se colocar em segundo plano, fez ela se esquecer de si mesmo. Então Samuel percebe que ela está com problemas e chega à vez dele ajudar ela. Josie é uma jovem que deixou seus sonhos de lado e colocou a família em primeiro lugar, ela sempre ajudou os outros. Porém quando chega o momento dela viver pra si mesmo e buscar seus sonhos ela se sente perdida.


"O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”. "Coríntios 13:1.


A história realmente é muito bonita e cativante, a autora como sempre escreve com uma delicadeza impressionante. O romance dos dois foi escrito de forma muito respeitosa. Já que à diferença de idade do casal que não é muita, mas o momento que eles se encontravam a situação deles era delicada. A minha única ressalva foi que as vezes o Samuel tinha umas atitudes muito egoístas. Mas nada que possa influenciar na beleza do livro.


O livro é ótimo os personagens são muito interessantes a autora nos ensina muitas coisas, o valor da amizade, o amor sincero, e deixa uma lição de que a gente sempre pode ir em busca dos nossos sonhos, e que nunca é tarde demais pra tentar. 



“Há beleza atrás de mim quando eu ando. Há beleza diante de mim quando eu ando. Há beleza abaixo de mim, quando eu ando. Há beleza acima de mim quando eu ando. Na beleza eu devo sempre caminhar”.


Até agora a autora Amy Harmon não me decepcionou todos os livros dela que li foram ótimos, então super recomendo. Boa Leitura!


Capa do Site Amy Harmon






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