Resenha: A Inquilina De Wildfell Hall

 

A Inquilina De Wildfell Hall





Sinopse:

Helen Graham voltou para Wildfell Hall fugindo de um casamento desastroso e infeliz. Exilada na escondida e desolada mansão da charneca, adota um nome falso, ganha a vida como pintora e se apaixona por um jovem de grande charme e má reputação... Uma combinação explosiva para uma mulher na época vitoriana.




A trama conta a história de Helen uma jovem inocente e sonhadora, que ao se apaixonar por um jovem libertino, acha que poderá mudá-lo depois do casamento. É claro isto não acontece, e pior ela começa a sentir na pele tudo aquilo de que foi alertada, pois seu marido é um jogador, alcoólatra e adultero e sem um pingo de caráter. Que além de corromper a si mesmo leva junto os amigos. 


Durante a vida de casada Helen não demora muito a ver a cilada onde se meteu, mas tentando de tudo para fazer o casamento dar certo, ela não desiste mesmo após o nascimento de seu filho, no qual deseja proteger para que não se torna igual ao pai, mas percebendo que isto será quase impossível, ela resolve fugir e alugar a mansão Wildfell Hall, para começar uma nova vida.


Lá ela conhece o jovem Gilbert por quem acaba se apaixonando, porém Helen não se entrega ao amor, que sente por ele e sem mantém fiel aos seus princípios. Princípios estes baseados na fé que ela acredita, nos mandamentos de Deus. 

E apesar de fazer uma certa raivinha na gente, quando Helen decidi não ter nada com Gilbert, depois eu percebi que é umas das cenas mais bonitas do livro, quando ela nega seu amor por ele, em favor ao amor de Deus. Que no caso ela queria respeitar aquilo que ela acreditava. Sei que eu escrevendo aqui não dá pra entender direito, mas quase no final do livro ela tem uma conversa com Gilbert, onde ela explica de uma maneira tão sublime o amor dela por Gilbert, e o amor nas coisas que ela acredita.


Quando você lê não parece polêmico, Hoje né, mas para época em que foi escrito este livro deve ter sido um escândalo como realmente dizem, pois naquela época livros detonando jovens da aristocracia, jogando aos ventos as libertinagens que ocorriam nas mansões, adultérios, paixões fora do casamento, com certeza não era algo comum. 


E algo muito interessante que notei foi que, enquanto lia percebi que o livro serviu de referência para muitas escritoras contemporâneas, pois reconheci muitas histórias e contextos muito parecidos, com os Romances Históricos que lia a uns anos atrás. 


O livro é muito bom, gostaria que a autora tivesse escrito mais obras, uma pena né! Agora que já li vários livros das irmãs Brontë, posso afirmar que gosto demais da Anne, e da firmeza que ela tem ao expressar suas ideias nas histórias e nas tramas. 


E só uma observação, não se prendam muito aos comentários e opiniões sobre este livro, tipo as questões sobre religiosidade, feminismo, educação, essas coisas, só leiam e tirem as próprias conclusões. Então super recomendo, vale muito a pena ler. Abraços! E até o próximo post!



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2 Comentários

  1. Oi, Rosemary! Bom dia! Li alguns livros da Anne Brontë e realmente ela estava a frente de seu tempo. Este aí em específico eu não li, mas certamente é uma obra fabulosa, assim como outras de Brontë. Que bom que gostou da leitura deste clássico. Abraço!

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    1. Oi! Luciano! Já que não leu, este ainda pode incluir na sua lista, garanto não vai se arrepender. Abraços!

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