A
Ilha – Victoria Hislop
Sinopse: Esse romance de vidas e paixões
intensas desdobra-se no cenário do Mediterrâneo, do início do século XX, passa
pela Segunda Guerra Mundial e chega ao nosso tempo. A ilha é uma história de
desejos, de segredos desesperadamente escondidos e do estigma de uma doença
sobre quatro gerações de uma família inesquecível. Prestes a fazer uma escolha
crucial, Alexis Fielding ansiava por conhecer o passado de sua mãe, Sofia, que
nunca falava sobre sua origem. Tudo o que admitia era ter sido criada em Creta
antes de se mudar para Londres. No entanto, quando Alexis decide visitar a
Grécia, Sofia lhe entrega uma carta endereçada a uma velha amiga, e garante
que, desse modo, a filha poderá saber mais. Ao chegar ao vilarejo de Plaka, em
Creta, a jovem surpreende-se com o fato de que bem diante do local, na
distância de uma curta travessia de barco, ergue-se a deserta ilha de
Spinalonga – sede da antiga colônia de leprosos da Grécia, desativada. Depois
de ser recebida pela grande companheira da mãe, Alexis descobre a história
enterrada por Sofia por toda a vida: a trajetória de gerações devastadas pela
tragédia, pela guerra e pela paixão. Assim, ela compreende por que está
intimamente ligada àquela ilha, e como um segredo dominou toda a história do
clã dos Petrakis.
No
livro “A Ilha” a trama começa com Alexis uma jovem que se vê meio perdida em um
relacionamento que não mais lhe agrada e para dar sentindo a sua vida ela
decide viajar para a Grécia, no entanto ela aproveita o momento para confrontar
Sofia sua mãe sobre o passado da mesma, um pouco relutante Sofia cede aos
apelos da filha e lhe entrega uma carta endereçada a uma antiga amiga que mora
em Palnka uma vila na Grécia e nesta carta Sofia pede à amiga que conte a filha
tudo sobre seu passado.
Agora
já em 1939 conhecemos Spinalonga uma ilha que abrigava pessoas que tinham
lepra. A história de Sofia começa com sua avó que ao ser diagnóstica com lepra
é mandada para a ilha, porém ela tem de deixar o marido e suas duas filhas Anna
e Maria, e a partir deste momento vemos como os leprosos eram excluídos segregados
e tratados com mero descaso tanto pelo governo como pelos próprios familiares. A
ilha de Spinalonga fica pertinho da vila de Planka onde também conhecemos um
pouco mais da história das duas jovens Anna e Maria personagens marcantes que
fazem parte do passado doloroso de Sofia. E claro a história também nos mostra, os medos e a devastação a que a Segunda Guerra Mundial causou.
Enfim
o livro é muito bom, a parte dos leprosos, os estudos para achar a cura, a devastação
que a doença causa nas pessoas, eu achei que a autora colocou os fatos de forma
excepcional. A trama não tem um romance específico, ou seja, não é centrada em um
casal só é uma trama onde a autora conseguiu dar vida a vários casais sem se
perder. A minha única ressalva do livro é que achei estranha a forma como a
autora “arranjou” pra contar a história da ilha (criar um clima tenso entre
Alexis e Sofia no princípio do livro pra chegar à real história, pra mim ficou
um pouco vazio sem sentido, não sei explicar direito) mas isto não prejudica o
livro talvez foi só uma sensação minha. Então super recomendo. Boa Leitura!
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