Resenha: A Solidão dos Números Primos


A Solidão do Números Primos - Paolo Giordano








Sinopse: Em sua estreia literária, com apenas 25 anos, o escritor italiano Paolo Giordano conseguiu alcançar um equilíbrio raro a experientes autores: aclamado pela crítica europeia, foi recebido de braços abertos também pelo público. O romance A solidão dos números primos recebeu o prêmio Stregga e a menção honrosa do Campiello, os dois prêmios mais importantes da Itália, onde já foi lido por mais de um milhão e 300 mil pessoas – marca que o elevou ao topo da lista dos mais vendidos. Traduzida em mais de 20 países, a obra chega às livrarias brasileiras pela Rocco. O romance é uma pequena coleção das dores de uma juventude a qual Giordano conhece bem. Ao se concentrar na história de Alice e Mattia, os dois protagonistas, o autor faz também um relato da pequena burguesia italiana em capítulos que vão de 1983 a 2007, período em que evolui cronologicamente a narrativa. Dois acidentes dão a partida à cadência da trama: Alice é uma menina que fora forçada pelo pai a ser uma brilhante atleta. Em um dia de treino, sofre uma queda que a deixará marcada para sempre. Mattia é um pequeno gênio da matemática. A caminho de uma festinha de aniversário, deixa a irmã gêmea, da qual se envergonha, sozinha num banco de praça e nunca mais a vê. Marcados por suas histórias e um sentimento permanente de inadequação, Alice e Mattia se conhecem na escola e, desde então, ficam cada dia mais unidos. A fixação por belas imagens faz com que Alice torne-se fotógrafa. Mattia tem uma maneira particular de ver o mundo, sempre por teoremas matemáticos – e não por acaso torna-se um brilhante cientista. E é assim, através do olhar aguçado de Alice e das hipóteses lógicas de Mattia, que Giordano conduz a narrativa densa e sensível de seu premiado romance de estreia. Segundo o autor, os protagonistas “são típicos representantes de uma burguesia abastada, que dá conforto aos filhos, mas os deixa sozinhos”. É de maneira cortante que Giordano dá conta desta solidão – como ao descrever o pai que não se dá ao trabalho de tirar o cinto de segurança para dar um beijo no filho, ao deixá-lo na escola. Ou a família que não percebe a anorexia da filha, disfarçada por uma barreira de copos diante de um prato de refeição intocado.




A história é um pouco triste, e gira em torna de Mattia e Alice dois adolescentes que estudam na mesma escola. Apesar de não se conhecerem pessoalmente a princípio. O destino acaba os unindo e eles se tornam amigos. E levam esta amizade adiante mesmo depois de adultos. Mattia e Alice tem problemas sérios: de convivência social, auto estima, depressão e isolamento. Tudo isto devido a fatos traumáticos que acontecerem com eles anos antes quando ainda eram crianças. Alice o seu infortúnio acontece quando pressionada pelo pai ela sai ( acho que é para esquiar) e aí naquela pressão toda acaba acontecendo algo com ela que muda a vida dela pra sempre, já Mattia seu infortúnio começa quando ele fica responsável de cuidar de sua irmã quando vão à uma festinha de aniversário porém este fatídico dia muda também sua vida para sempre. 

Já adultos Alice e Mattia mantém uma relação de amizade, e tentam seguir em frente apesar dos traumas que carregam. A história tem cenas chocantes e fortes. É um pouco complicado relatar o que vai acontecendo com os personagens, a trama é mais centrada em como eles vão lidando com seus traumas a medida que se tornam adultos. Com relação ao título tem a ver com o Mattia que é muito inteligente, e o autor conseguiu inserir a "matemática dos números" na história de um forma muito boa.


O livro é muito bom  e não me admira os prêmios ganho, porém não gostei do final, eu até entendo a "debilidade" dos personagens, mas quando você está lendo dá a impressão que eles estão "superando"  certas situações aí vamos nesta linha e acaba que não é  bem isto, ou autor quis deixar nós leitores está sensação mesmo ( sei lá talvez eu devesse ler o livro de novo; não sei). Bom pessoal então é isto. Boa Leitura!












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