Resenha: Um Caminho Para a Liberdade

Um Caminho Para a Liberdade - Jojo Moyes




Sinopse: Em uma época em que não seguir os costumes e a religião era transgressão gravíssima, o caminho de um grupo de mulheres se cruza de maneira inesperada. A década de 1930 está chegando ao fim, e, em uma pequena cidade do interior dos Estados Unidos, a ideia de que as moças administrem uma biblioteca itinerante desafia o status quo. Com o compromisso de levar livros para os moradores mais pobres da região, Margery, Alice, Beth, Sophia e Izzy aceitam trabalhar na biblioteca. E à medida que enfrentam inúmeras dificuldades, como aprender a cavalgar, percorrer rotas de difícil acesso e suportar o preconceito dos mais conservadores, elas fortalecem o laço que as une e descobrem mais sobre si mesmas. Em pouco tempo, toda a cidade se volta contra o grupo, colocando em risco a sobrevivência do projeto. E as mulheres vão se perguntar mais uma vez se o poder das palavras será suficiente para salvá-las. Inspirado em uma história real, Um caminho para a liberdade fala de lealdade, independência e justiça. Com uma trama envolvente e emocionante, Jojo Moyes faz o leitor refletir sobre as redes de apoio e amizade entre mulheres e como é preciso ir além dos nossos — supostos — limites. Afinal, conquistar a liberdade nunca é fácil.




"Nós, mulheres, enfrentamos desafios surpreendentes quando escolhemos sair do que são considerados os nossos limites habituais."



Olá! Leitores! 

"Um Caminho Para  Liberdade" se passa no final da década de 30 e conta a história de cinco mulheres: Margery, Alice, Beth, Sophia e Izzy, com vidas e personalidades totalmente diferentes uma das outras, suas vidas se cruzam quando surge na cidade em que moram, uma biblioteca itinerante, que tem como objetivo de levar livros à famílias ao arredor do povoado. 

Bom Alice veio da Inglaterra quando se casou, com um americano pensando que sua vida seria um sonho, porém o casamento não é como ela esperava, e ainda tem de lidar com um sogro preconceituoso e arrogante. Já Sophia é uma negra que já passou por muitos sofrimentos, e apesar do preconceito pela sua cor e temendo revoltas, ela aceita trabalhar na biblioteca. No caso de Beth ela é uma jovem impetuosa que aceita trabalhar na biblioteca a fim de conseguir dinheiro para realizar alguns sonhos, já Izzy é uma jovem com uma deficiência na perna que vive isolada da sociedade, mas por exigência da mãe também aceita o trabalho na biblioteca. Por fim temos a Margery uma mulher a frente do seu tempo que vive conforme sus próprias regras e não é bem vista na cidade, Margery talvez seja aí a percursora da "libertação" destas outras mulheres, pois seu jeito sincero e prático, mostra a estas mulheres que elas tem voz. Em uma época e sociedade que só os homens opinavam, a forma como Margery conduz a própria vida afetará a vida de ambas.

Bom ao longo da trama as mulheres vão se conhecendo e se tornndo amigas e os problemas de uma se tornam o problema de todas. A história mostra partes cruéis de como as mulheres eram tratadas meramente "como objetos". Mas também mostra que não é porque você está casada que você tem de ser submissa e levar uma vida vazia, ou não é porque você tem uma deficiência que você não é capaz de fazer várias coisas, e que a cor de sua pele não vale mais do que a bondade que você tem dentro do coração. Enfim um livro comovente e inspirador, vale muito a pena ler. Boa leitura!
















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