Resenha: O Que O Vento Sussurra

Olá! Leitores!

Como estão? Espero que bem!

Antes de começar a resenha do Livro "O Que O Vento Sussurra", tenho que dizer que este livro foi uma ótima surpresa, primeiro porque eu não iria ler livro nenhum no final do ano passado, então peguei esse livro sem muitas expectativas, porque eu já li livros sobre viagem no tempo, essas coisas, inclusive até comecei a ler Outlander, mas a leitura não fluiu. 

E por estar no final de ano e semana do Natal eu queria focar nos momentos em família e não pretendia ler nenhum livro. Segundo que como disse, minhas expectativas estavam baixa, eu ate cheguei a fazer um post aqui sobre este livro mais apaguei porque achei meio sem sentido, não sei vocês chegaram a ler. E terceiro que a leitura deste livro foi uma loucura.

Gente digo uma loucura porque primeiro, eu não tenho kindler então leio pelo computador, porque o meu notebook está um horror e o tablet nem se fala, segundo durante a leitura que estava muita boa por sinal a luz acabou três vezes sério, justo nas partes boas rsrsrs. 

Mas eu estava tão entretida que nem os meus sobrinhos que estavam aqui brincando com meu filho, rsrsrs..  me incomodou, (me refiro ao barulho de quando junta várias crianças) quando eles subiram pra brincar - pensei vou fechar a porta, mas a narrativa estava tão fluida e o texto tão bom que nem percebi quando eles desceram pra vocês terem uma ideia. Bom só queria contar aqui como esta leitura foi ao mesmo agradável e cheia "caos" (reforçando minha teoria de que leituras no final de ano pode ser caótica, ou talvez não rsrsrs). Então vamos a resenha:

O Que O Vento Sussurra -  Amy Harmon

 

Sinopse:

Em uma história de amor inesquecível, O que o vento sussurra narra a jornada impossível de uma mulher através do tempo, que pode mudar tudo... Anne Gallagher é um escritora rica e famosa que vive em um lindo apartamento em Manhattan. Ela sempre sentiu verdadeiro fascínio pelas histórias de seu avô sobre a Irlanda, mas nunca teve a chance de conhecer o país. Até agora. Arrasada com a morte do avô, Anne viaja para a terra onde ele passou a infância para espalhar suas cinzas. Lá, dominada pelas lembranças do homem que ela adorava e consumida por uma história que nunca conheceu, Anne é puxada para outro tempo. A Irlanda de 1921, à beira da guerra, é um lugar perigoso onde despertar. Mas é ali que Anne se encontra, ferida, desorientada e sob os cuidados do dr. Thomas Smith, guardião de um menino estranhamente familiar. Confundida com a mãe desaparecida do menino, Anne adota sua identidade, convencida de que o sumiço da mulher está ligado ao seu. À medida que as tensões aumentam, Thomas se junta à luta pela independência da Irlanda e Anne é arrastada para o conflito ao lado dele. Presa entre a história e seu coração, ela deve decidir se está disposta a abrir mão da vida que conhecia por um amor que nunca pensou que encontraria. Mas será que a escolha é realmente dela?

"...Com acertos e erros comuns. A inocência e a beleza. Não têm inimigos, a não ser o tempo. Levantem-se e peçam que eu acenda um fósforo. E acenda outro até que o tempo o apague...."

Em "O Que O Vento Sussurra" conta a história da escritora Anne, uma jovem órfã, que cresceu sendo educada por seu avô Eoin um Irlandês que ao se vê no leito de morte, pede a Anne que jogue suas cinzas em um lago na Irlanda, mas ele também entrega a Anne um diário com informações importantes datadas a partir de 1916. 

Então após a morte do avô Anne vai cumprir seu último desejo e viaja para a Irlanda. Com as cinzas do avô em mãos e pronta para jogá-las no lago  Anne é "surpreendida" (não vou contar aqui como ela vai parar lá, senão perde a graça) ao se encontrar na Irlanda de 1921 (cinco anos depois dos eventos que culminaram na Revolta da Páscoa de 1916, quando a Irlanda queria a independência do Reino Unido). 

Lembrando que Anne estava no ano de 2001, bom já ano de 1921, ele encontra com Thomas um jovem médico, que acha que está diante da Anne de 1916, que sumiu durante a guerra da Revolta da Páscoa de 1916. Confuso né, mas sigamos, neste cenário de 1921, as coisas na Irlanda ainda estão em pé de guerra, (muitas prisões, assassinatos, acusações e traições). 

E a história vai girar em torna desta guerra e Anne tentando descobrir coisas do passado do futuro e como que ela foi parar lá e a coincidências dela ser parecida com a outra Anne. Só fazendo uma pequena observação, essa guerra como falei acima é sobre a Irlanda se tornar Independente do Reino Unido e começou na semana Santa em 1916, eu comecei a assistir uma série sobre está guerra o Levante da Pascoa acho que na Netflix, mas não dei continuidade a série porque eu achei meio confusa, pois não sabia que era sobre isto, agora que li o livro e entendi melhor quero voltar a assistir. Mas enfim voltando a história. 

Nesse meio tempo ela acaba se apaixonando por Thomas, e é aí que entra o dilema, ou ela fica em 1921 ou volta para 2001. Bom gente eu não contei nem metade da história, porque eu quero seja surpresa os fatos, assim como foi pra mim, pois se eu escrever mais, vai perder a graça né. Pois a história tem um enredo muito bem centrado. 

Então vou para por aqui, só vou dizer o seguinte todos os personagens, são excelentes, ninguém foi demais ou menos, a autora pesquisou muito antes de escrever este livro, inclusive ela se inspirou se não me engano em seu avô que era Irlandês, ela também colocou personagens reais, que realmente existiram durante esta guerra na Irlanda. Enfim livro maravilhoso. 

O vento que você ouve é o mesmo que sempre soprou.

A chuva que cai é a mesma. Indefinidamente, dando voltas, como

um enorme círculo. O vento e as ondas estão aqui desde que tudo

começou. As pedras e as estrelas também. Mas as pedras não

falam, e as estrelas estão longe demais para nos contar o que

sabem.

Então finalizando porque esta resenha já ficou grande demais, este livro é maravilhoso, havia um tempo que não estava conseguindo ler nenhum livro de Amy Harmon, eu tentei ler "Infinito Mais Um", "Simplesmente Blue", mas não consegui passar das primeiras páginas, gosto muito de "Beleza Perdida" e "De Areia e Cinzas", são meus preferidos da autora. Enfim super recomendo. Abraços e até o próximo post.